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Hoje (02) se comemora o dia Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data definida pela ONU (Organização das Nações Unidas). O objetivo prende-se com a necessidade de esclarecer a população mundial sobre o Autismo.

Com a iniciativa da professora de educação especial Vanessa Pusippe, em parceria com as demais professoras, inclusive de educação especial, e com o apoio da Secretaria de Educação, realizou adesivagem de veículos com uma mensagem simbólica e reflexiva sobre o dia de hoje: “A vida é feita de escolhas, eu resolvi amar e incluir.”

Segundo a ONU, acredita-se que existam mais de 70 milhões de pessoas com Autismo. Afeta cerca de uma em cada cento e cinquenta crianças. É uma condição permanente, ou seja, não tem cura. A incidência é maior nos rapazes, tendo uma relação de quatro rapazes para cada rapariga.

O Autismo altera a forma como uma criança vê e experiência o mundo. Os sintomas apresentados são diversos: dificuldade na aprendizagem, fala, expressar ideias e sentimentos, relacionamentos, estabelecer contacto visual, a existência de padrões repetitivos e movimentos estereotipados como ficar muito tempo sentado a balançar o corpo, comportamentos agressivos, ou o interesse por algo específico.

As pessoas com autismo também podem apresentar um aumento de sensibilidade sensorial, podendo ocorrer em um ou em mais sentidos (visão, tacto, audição, paladar e olfacto). As crianças com Autismo têm sintomas diferentes o que torna difícil diagnosticar a doença.

Geralmente, o diagnóstico é realizado entre os 2 e 3 anos de idade. Um psiquiatra ou pedopsiquiatra observa a criança e aplica alguns testes de diagnóstico. Relativamente ao tratamento, deve ser adequado ao tipo de autismo que a criança é detentora e do seu grau de comprometimento.

Os principais objetivos no tratamento são: estimular o desenvolvimento social e comunicativo, aprimorar a aprendizagem e capacidade de solucionar problemas, diminuir comportamentos que interferem com a aprendizagem e com o acesso às oportunidades de experiências do quotidiano, ajudando também as famílias a lidar com o autismo.

De uma forma geral, é necessário recorrer a diversos profissionais de saúde como enfermeiros, médicos, fonoaudiólogo, fisioterapeutas, psicopedagogos, terapeutas da fala, entre outros, sendo essencial o apoio familiar.

#PraCegoVer – Imagens das profissionais da Educação realizando adesivagem nos carros para o dia mundial da conscientização do autismo

Texto e fotos: Carina Yano
Fonte: Ordem dos Enfermeiros