Mais de R$ 2 milhões do benefício circulam mensalmente no município

Jandaia Caetano/Semcos –

A Secretaria Municipal de Assistência Social explicou nesta semana como o munícipe deve fazer a busca para ser um beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O BPC paga um salário mínimo para pessoas a partir de 65 anos, com deficiência, com mobilidade reduzida ou com doenças crônicas.

Em Mundo Novo, no último mês de setembro, o BPC pagou R$ 2.290.386,12, ou seja, um salário mínimo para 1.622 beneficiários. O montante de 2024 deve ser maior do que o empregado no ano passado. Em 2023, foram repassados quase R$ 20 milhões: R$ 19.189.340,32. Neste ano, em nove meses, já foi repassado R$ 18.757.376,53.

O atendimento na cidade é feito no Cras Universitário (atrás do ginásio de Esportes do bairro) e no Cras São Jorge (próximo ao posto de saúde e Escola Carlos Carlos Chagas), de segunda a quinta-feira, das 7h às 13h – na sexta é feito somente trabalho interno.

Thiago Moreira explica

O psicólogo Thiago Moreira explicou que o benefício para idosos que não estão aposentados é mais fácil de conseguir. Já o de pessoas com deficiência ou com doenças crônicas precisam de laudos que comprovem a situação (mais informações acesse o vídeo).

No município, segundo a coordenadora do Cad Único, Marta Rosa, são 976 idosos beneficiários e 646 pessoas com deficiência atendidas com o BPC. O benefício é custeado pelo INSS (Instituo Nacional de Seguridade Nacional), mas não é uma aposentadoria e nem passa de pais para os filhos ou cônjuge.

Como é um benefício socioassistencial, a renda per capita deve ser de um quarto do salário mínimo (se em uma casa existem quatro pessoas, a renda deve ser de no máximo R$ 1.412,00/mês, por exemplo).

 

 

Atendimentos são feitos no Cras São Jorge e no Cras Universitário (foto: Carol Guimarães/Semcos)

Obs. Editado às 11h15 desta quarta-feira (23), sobre o valor da renda per capita para aderir ao BPC. O valor correto é um quarto do salário mínimo. Anteriormente, apontava meio salário mínimo.