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Carol Guimarães/Semcos-

Uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefalia (SBCe) com o intuito de chamar à atenção da população a respeito da dor de cabeça. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 50% da população geral apresenta cefalia durante um determinado ano e mais de 90% refere história de cefalia durante a vida.

O maior estudo epidemiológico da entidade foi divulgado em 2008 e revelou que mais de 72% dos brasileiros sofrem com dor de cabeça. Já o último estudo, aponta que entre 3,8 mil entrevistados, 15,2%, apresentavam enxaqueca clássica, 13% possuíam cefaleia tensional, forma mais comum associada á tensão muscular, e 6,9% sofriam com cefaleia crônica. De acordo com a SBCe, a cefaleia é a sexta doença mais incapacitante do mundo. Segundo a OMS, os brasileiros gastam mais de R$ 2 Bilhões em analgésicos mensalmente.

Geralmente a cefaleia se torna crônica, ou seja, se inicia com dores menos frequentes, consideradas “normais”, e com o aumento das crises e o uso excessivo de analgésicos se transforma em uma cefalia quase diária, afirma o neurologista do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula, João Roberto Sala Domingues, especializado em dor de cabeça pela Intenational Headache Society.

Entre os mais de 150 tipos de cefalia, há a temida “enxaqueca”. Caracterizada por dores latejantes em um lado da cabeça que duram de quatro até 72 horas e eventualmente náuseas e sensibilidade á luz, ela atinge cerca de 5% da população brasileira. Quando os incômodos dão as caras durante pelo menos três meses, 15 dias ao mês.

Seguem algumas dicas para combate à cefaleia

-Não fique em jejum;

-Não exagere nos medicamentos;

-Faça exercícios;

-Controle o estresse e as emoções;